A legalização das drogas é uma discussão que divide a opinião de vários setores da sociedade. Como exemplo disso tem-se a apatia da maioria dos senadores e, em contraposição, vários membros da Associação Brasileira de Psiquiatria mostram-se contrários a essa possibilidade. Este blog acredita que a liberação do comércio de entorpecentes representa uma alternativa à maioria das medidas já adotadas pelo poder público.
O tráfico de drogas pode, muitas vezes, não se restringir a essa prática, mas fazer aumentar os índices de outros crimes, como homicídios e aliciamento de crianças e adolescentes para a exploração sexual. Além disso, ele possibilita a criação de facções que chegam, até mesmo, a comandar bairros, favelas e regiões, confrontando-se com o poder público, e utilizam inclusive a força física - que, segundo o sociólogo Max Weber, é monopólio exclusivo do Estado - , com isso, impõem regras às populações desses locais.
Esse poder paralelo faz girar um grande volume de dinheiro, no entanto, sem o pagamento de impostos. Assim, o Governo gasta com o combate ao tráfico e com a internação dos usuários de drogas, mas não arrecada financeiramente, muitas vezes, apresenta, por isso déficit no orçamento. Já com a legalização das drogas, o Estado poderia investir mais em prevenção, para que as gerações futuras possam ter a consciência das consequências do uso de entorpecente, pois amenizaria a quantidade de sonegação de tributos.
Em suma, medidas diferentes das atuais, que se mostram paleativas, aquelas que não resolvem de fato o problema, devem ser tomadas. A legalização das drogas é uma alternativa viável ao poder público, para que se invista na conscientização de crianças e adolescentes a fim de evitar que eles se tornem usuários e contribuam com o aumento do tráfico e a consolidação das ideias de Weber, segundo as quais só o estado manipula a força física sobre os cidadãos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário