quinta-feira, julho 30, 2015

O paradoxo das noites



"Toda maldade que nos cabe não sabe calar. Felicidade que a tristeza não pode ensinar." Ana Cañas



O paradoxo das noites


Gosto do gosto da noite
Quando as luzes se apagam
E a cidade dorme.
No relento e na brisa leve
Descansa sedenta de amor e paz.

Nem todos descansam.
Alguns se cansam e outros esbanjam.
Tantos morrem, matam, violentam e sofrem violência.
Triste noite essa na qual é o cenário de várias tragédias
Melhor dizer que não gosto tanto assim da noite.

Uma noite boa para uns é uma ruim para tantos outros
Mundo de desigualdade e aflição
Pessoas que esqueceram o valor do amor e da esperança
Culpam, julgam, atuam, sofrem, violentam e morrem.

Até quando elas vão negligenciar a voz do amor?
Por quanto tempo teremos que ouvir tristes notícias ao amanhecer?
Por favor, contribua para que a noite seja uma linda noite
Em que eu possa dizer que

Gosto do gosto da noite
Quando as luzes se apagam
E a cidade dorme.

A paz reina e a felicidade transborda.
Um descanso merecido a todos os que tem dormido
E acordado com motivos novos para viver
E fazer valer a pena os sonhos, as esperanças

E as perspectivas de boas lembranças.

Janaina Silva

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