quinta-feira, janeiro 24, 2013

Ética e moral, de acordo com Aristóteles, Kant e Maquiavel




O pensamento racional dos homens sufocou "os fins", e os tornou egoístas e "maquiavélicos". Maquiavel, na verdade, pensava na manutenção do poder, mas também no bem do povo. Ele acreditava 
que se o governante mantivesse centralizado e forte no poder a população seria beneficiada. Acredito que a ética, como se dizia Aristóteles, procura sempre um fim: a felicidade.
A ética é mudada de acordo com cada indivíduo e o meio social influencia cada escolha e pensamento. Por exemplo, é difícil você crer que o próprio político corrupto, muitas vezes, é contra a corrupção. Isso é a ideia na qual ele está inserido, e se fosse para aconselhar alguém próximo talvez ele dissesse para as pessoas não serem corruptas. 
Mas o que leva a isso? A divergência de pensamento e atos práticos. Existem ideologias que estão presentes na sociedade, mas não são cumpridas. Podemos chamá-las de moral, sabendo que "todos" sabem da existência delas, porém algumas pessoas por condições sociais, econômicas e culturais (...) não as cumprem.
 Nisso, caímos em uma discussão aprimorada por Kant, que são os tipos de ação. Por exemplo, o imperativo categórico como enuncia o filósofo “age só segundo máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal”, ou seja, ele afirma que os indivíduos devem agir de uma forma que os outros também possam ver e agir da mesma maneira, espelhando-se em suas ações e sabendo que ela gera consequências. Aqueles que agem "fora" da moral, geralmente, não pensam nas consequências do seus atos, pois elas estão levando em conta que outros também podem agir da mesma maneira.
 Dessa forma, vemos que os fins são mais importantes do que o meio para muitas pessoas. Aqueles que traçam objetivos e não fazem uso da moral para alcança-los, passando por cima de pessoas e vidas, valorizam apenas os fins, não se importando com os meios e as consequências, não só para si, mas para todos que, direta ou indiretamente, sofrerão com os efeitos do ato imoral.
 As ações, segundo Kant são dividas em ação contra o dever, que é quando o indivíduo vai contra a moral e sabe que está fazendo algo errado e desonesto, ação conforme ao dever, que é quando as pessoas fazem o que é certo apenas para não serem punidas ou não sofrerem consequências das leis ou coerção da sociedade e, por fim, ação por dever, que é quando as pessoas agem eticamente e de acordo com a moral, pois sabem que aquilo é a coisa certa a se fazer e a sua atitude é de sua inteira vontade, sem influencia ou expressão de terceiros.

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