Assim como defendia Karl Marx, o sistema capitalista, que defende o livre mercado e a ausência do Estado nas relações econômicas, já começa a apresentar falhas em sua estrutura. Prova disso é a crise mundial, que se iniciou em meados de 2008, nos Estados Unidos, e provocou recessão em muitas empresas e bancos multinacionais. Além disso, o desemprego também aumentou de forma substancial, principalmente nos países europeus, que fazem parte da zona do Euro - caracterizada pela unificação da moeda.
Outro fator que provoca temos nos indivíduos são conflitos iniciados pela intolerância religiosa. Israel e Palestina são exemplos desses confrontos, que também possuem suas causas originadas nas diferenças sócio-culturais e no etnocentrismo, prática na qual se acredita que a própria nação é melhor do que outras. Essa instabilidade coexiste com guerras civis em vários países do Oriente Médio e da África e contribui para a insegurança de vários habitantes dessas nações, que, muitas vezes, se veem sem perspectivas de ascensão social devido à impossibilidade de exercer a cidadania e a liberdade de expressão. Isso ocorre, pois várias ditaduras são implantadas e governam por décadas, privando a população de usufruir de direitos políticos.
Em suma, as falhas do sistema capitalista começam a atingir a sociedade, acentuando as instabilidades nos meios de produção, gerando medo e insegurança quanto ao futuro, juntamente com o aumento do desemprego. Essa situação induz a reflexão acerca do capitalismo, que , segundo estudos de Karl Marx, seria responsável pelo colapso da economia. Ademais, o etnocentrismo que cresce aliado ao preconceito e à xenofobia, aversão aos estrangeiros, contribui para o aumento das incertezas políticas e sociais.
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