terça-feira, agosto 14, 2012

Corrupção e ética na sociedade


A corrupção e a prática de ações antiéticas são comuns a nossa sociedade. Como estudante, vejo diariamente situações em que os alunos, até mesmo crianças, se valem de ações que prejudiquem outros para obterem benefício. Vejo que essa situação prevalece em grande parte dos casos, pelo fato de que os pais demostram e incitam os filhos a terem atitudes desonestas.

Dessa forma, é cada vez mais difícil ensinar valores éticos e morais na escola. Presencio vários alunos que não cumprem os trabalhos extraclasse e exigem dos colegas a inserção de seus nomes neles. Eles conseguem isso, muitas vezes, por meio de ameaças. Toda essa série de acontecimentos demostra que o problema atinge vários setores da sociedade. Existem aqueles que defendem que uma possível solução é a punição de pessoas influentes que agem desonestamente, pois isso serviria de exemplo para outros indivíduos.
Contudo, acredito que os políticos, que deveriam ser os primeiros a mostrarem atitudes éticas, são, em sua ampla maioria, aqueles que dão exemplos de atos antiéticos confiando que não serão punidos. Na verdade, eles deveriam promulgar leis eficazes contra a corrupção, os desvios de verbas públicas e as atitudes de má fé dos que expropriam a sociedade de várias formar, como economicamente. Isso, na maioria das vezes, não acontece, pois grande parte dos que compõe o poder legislativo de nosso país estão interessados no salário e nos benefícios que a carreira oferece.
Em suma, acredito que os professores não podem desistir de ensinar ética e valores para as crianças e jovens, pois, por meio da conscientização na infância, no futuro tenderá a diminuir as atitudes desonestas. Porém, nada disso adiantaria se os pais em casa desvirtuarem os ensinamentos. Penso que as escolas deveriam desenvolver projetos e trabalhos que envolvam e aproximem a família do ambiente escolar. Isso com certeza contribuirá para uma conscientização maior de parte da sociedade, que com o próprio exemplo poderá influenciar outros indivíduos a agirem de acordo com a moral.



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