A Constituição Federal alega a igualdade dos indivíduas, porém as condições físicas e sociais, por exemplo, designam características distintas a cada cidadão. Isso não permite a ocorrência de tal homogeneidade. Por isso, algumas pessoas e suas peculiaridades geralmente servem de fundamento para humoristas construírem piadas.
Muitas delas têm teor preconceituoso e ofendem os direitos humanos por rotularem pessoas por determinadas características, como é o caso de piadas que dizem que pessoas loiras são burras. Os humoristas, na maioria das vezes, não se preocupam com a repercussão da sua fala, pois acreditam que piadas não ofendem ninguém. Por isso, vários deles já foram processados por constrangerem um indivíduo ou um grupo social - por exemplo, chamar negros de macacos, que gerou recentemente um processo por parte do Movimento Negro contra um cantor que fez analogia disso em um de seus clipes musicais.
Além disso, programas humorísticos que são cada vez mais comuns na mídia, baseiam-se principalmente em fatos do noticiário e criticam pessoas e acontecimentos. Porém, muitas vezes eles ferem os direitos humanos. Apesar da democracia permitir o direito da livre expressão, deveria-se punir aqueles que agem de má fé e sarcasticamente com o intuito de ofender e denegrir a reputação de alguns indivíduos. Essa situação pode causar, inclusive, depressão, baixa auto estima e doenças psicológicas graves em vítimas de brincadeiras e piadas por parte dos humoristas.
Na verdade, a sociedade exige um grau de polaridade e de cuidado com o que se fala - principalmente se você ocupa um papel social que influencie pessoas- , pois com a mídia e as redes sociais cada vez mais atualizadas algumas falas podem prejudicar em vários aspectos tanto quem disse quanto o indivíduo que foi referido. Mesmo que as informações não prossigam ou a ofensa não tenha fundamentos, isso afetará de alguma maneira a vida das pessoas envolvidas e, pela indústria de comunicação, poderá ser lembrada por um bom tempo.
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