segunda-feira, julho 06, 2015

Poema do outro


Poema do outro

Gostaria de dizer de mim, o que observo nos outros
E, ao mesmo tempo, saber sentir como outros.
Queria apenas falar o que eu conseguiria descrever,
Se eu fosse um observador daqueles pra se atrever.
Se mudanças conseguiria fazer ao dizer aquilo que vejo.
E caminhar corretamente naquilo que não conheço.

Eu jugaria em mim mesmo aquilo que aponto no outro?
Conseguiria descrever com tão pouco tudo o que miro no outro?
Não era para ser apenas mais rimas sem intenções 
Ou problemas sem soluções.
Acabo deixando de lado o vale que acompanha nublado
Tudo o que sou e que vejo é um termo alado.

Ah, quanto trabalho traduzido em um poema.
Preencheria versos e canções,
Mas esse não é o meu maior problema.
Esse seria talvez meras provocações.
A vida insiste nessa rima.
E o coração e a boca insistem em distorções.



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